Sangue sem voz
UMBERTO COSTA BARROS
Horário de funcionamento:
Seg a Sex: 10h às 18:30h
Sáb: 10h às 14h
Registro fotográfico: Eduardo Eckenfels

A galeria Periscópio Arte Contemporânea apresenta as exposições “Sangue sem voz”, de Umberto da Costa Barros. Juntamente com a abertura de “Sangue sem voz”, a Periscópio lança a publicação de entrevista entre o artista e o curador Frederico de Morais, remontando a um encontro ocorrido em maio deste ano.
Umberto Costa Barros é formado em arquitetura e urbanismo pela UFRJ e foi um dos integrantes da chamada Geração AI-5, atuante no Rio de Janeiro, a partir da Década de 60. A repressão afetou a atuação das galerias de arte, dos museus e instituições culturais e, diante da impossibilidade de exibir suas obras, os artistas adotaram como tática, participar de todos os Salões e Bienais no Brasil.
A mostra “Sangue sem voz” resgata a história dos episódios ocorridos na década de 60, durante a ditadura militar, quando o trabalho de Umberto Costa Barros e de outros artistas se tornaram expoentes para compreensão do contexto brasileiro.
Assim como na exposição “Do corpo à terra”, mostra mais icônica da arte contemporânea no Brasil, na Década de 70, em Belo Horizonte, as obras de Umberto apresentam arte específica para o espaço da galeria – com uma arquitetura eclética e tombada – pensando no local, tanto como espaço físico, quanto um espaço político da arte.
Barros se interessa pelo espaço através do objeto e do trabalho gráfico com intervenções de organização e desorganização dos elementos constitutivos, propondo seu trabalho artístico.